quinta-feira, 20 de junho de 2013

Por que assistir às últimas sessões de "CNPJ: uma comédia totalmente ficcional"?

Faltam apenas 3 apresentações, pessoal! A peça tá demais e se vocês não acreditam na gente, leiam os comentários que temos recebido pela internet de vários artistas gaúchos (gente mestre do teatro...)!!!! 

 (Foto: Lu Trevisan)

"Parabéns ao Teatro Sarcáustico pelo ótimo CNPJ. Riso, estranhamento, tapa na cara e muita entrega dessa galera pra lá de incansável e irriquieta. Me gusta." (LUCIA BENDATI, atriz e diretora, via Facebook) 


"2012. EU: Barba, qual o maior motivo que pode levar um grupo a se desfacelar? BARBA: Os cônjujes e o dinheiro. CNPJ, do Teatro Sarcáustico vai tocar em feridas como essas. Falam de algo sério e caro pra nós aqui tentando a duras penas fazer teatro nessa cidade, no entanto eles não se levam à serio. Uma mistura de agonia e leveza. Recebi olhares sérios a cada gargalhada solta que dava, sim eu adoro as bobagens. Eu vejo Denis Gosch ali (que eles me roubaram aliás), eu vejo o Daniel Colin ali, a Guadalupe Casal (em tua homenagem to degustando um argentino hj), o Ricardo Zigomático com quem pude trabalhar já e a Juliana Kersting que coisa boa ver ela de novo em cena. Eu vejo a voz, o grito e a vontade de vomitar tudo. Não tem coisa pior do que tu ver ator/atriz morto, sem vida, preguiçoso/a, sem energia, sem prazer em cena, sem saber direito pq afinal está ali. Eu aceito aquele tecido cor-de-rosa barato e os evas, porque eles estão vivos e cheios de de tesão e coisas pra dizer de forma tão coerente. Era isso, curti, gostei, me diverti e me agoniei." (GABRIELA GRECO, atriz e professora, via Facebook) 


"Esses dias pensava que tem pessoas do teatro que devem achar que não vou vê-las porque não gosto delas. Quando na verdade, o que acontece é justamente o contrário. Como gosto, temo não gostar delas em cena. Hoje, vendo Daniel Colin em CNPJ pensei em quanto perdi por isso." (HELENA MARIA MELLO, Mestre em Artes Cênicas/UFRGS, via Facebook) 


"O que se destaca, mais uma vez, é a incrível capacidade do Sarcáustico em construir uma dramaturgia anárquica de crescente intensidade. A peça começa com longos silêncios, mas não demora muito para que os personagens estejam aos berros, com a mesa central do cenário completamente suja (a certa altura, o ator e diretor Daniel Colin passa um pano no cenário para recomeçar). É uma boa bagunça. (...) Entre uma provocação e outra, o Sarcáustico continua sendo um alento para o teatro gaúcho." (FABIO PRIKLADNICKI, jornalista, via opinião no jornal "Zero Hora" - 14/06/2013) 


"(...) o TEATRO SARCAUSTICO, em mais um espetáculo cheio de entrega, verdade, energia, deboche..." (DANIEL LION, figurinista e ator, via Facebook) 


"Gostei muito de CNPJ. Maturidade no trabalho de um estilo que é próprio do Teatro Sarcáustico. Parabéns!" (MARCOS CHAVES, ator, doutorando em Teatro/UDESC e professor na UFGD, via Facebook)


"Caro Daniel Colin , Juliana Kersting e demais do Teatro Sarcáustico, foi uma satisfação imensa ter conhecido o novo espetáculo de vocês: CNPJ. A exemplo de outro - Passaporte para o Exílio - sobre o qual escrevi para vocês naquele momento - e aqui retomo alguns aspectos que comentei sobre ele - em CNPJ novamente vocês visitam e expõem dimensões que para nós criadores cênicos tem dimensão melancólica (e trágica, por vezes). Acredito que essa abordagem, em menor ou maior grau, se estende também para criadores de outras áreas artísticas. Assim como em Passaporte..., vocês associam novamente a ironia como elemento crítico fundamental, evitando o "coitadismo". Lá o voyeurismo era explícito no formato, levando o público a tomar a decisão constrangedora nas polaridades Ser-Excluído é Prêmio/Não ser excluído/derrota. Por certo, a opção feita deve ter causado perturbação no público pela perversidade das alternativas! Em CNPJ isso se repete, mas desta vez com um jogo tragicômico em que os intérpretes são "eviscerados", numa radicalidade farsesca, deles jorrando sangue e vômito. Metáfora potente exposta pelo corpo, diante das dificuldades de se produzir arte onde poucos por ela se interessam. Entre esses agentes (ou reagentes!), estão gestores com CNPJ e os de CPF, onde se situa o público. E aqui me permito, nesse diálogo com vocês, expor algo que do meu ponto de vista poderia ser ampliado na abordagem. Em Passaporte... o público tinha uma atuação. Em CNPJ ele apenas observa a evisceração. A consequência pode ser a falsa percepção de que o problema está "intra-muros", "incestuoso", digamos assim, coisa de artistasXartistas. Em resumo, se me faço entender, ao colocarem o título CNPJ o universo envolvido é muito mais amplo. Fato é que na abordagem inicial o que se tem é uma "Empresa" para depois concentrar-se exclusivamente na dimensão artística. Ao vocês articularem uma outra metáfora potente, a dos caranguejos, misturar as duas dimensões, poderia ampliar a crítica dos muitos universos de caranguejos existentes na nossa vida em sociedade. Aceitem esse diálogo como manifestação do meu entusiasmo pela criação do Teatro Sarcáustico! Obrigado pelo tesão e entrega de todos vocês! Finalizando: quem não assistir CNPJ está coberto de caranguejos! Abraços!" (DECIO ANTUNES, diretor teatral, via Facebook)

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