O grupo TEATRO
SARCÁUSTICO reuniu-se pela primeira vez em outubro de 2003. O
propósito deste encontro foi o Trabalho de Conclusão do Curso de Artes Cênicas
– ênfase Interpretação Teatral - de Andressa de Oliveira, Daniel Colin e
Tatiana Mielczarski, todos então alunos do Departamento de Arte
Dramática/UFRGS. O grupo mostrou ao público, em janeiro de 2004, o espetáculo
“GORDOS ou somewhere beyond the
sea” e recebeu por ele 2 indicações ao Prêmio Açorianos de Teatro:
Melhor Ator (Daniel Colin) e Melhor Atriz (Tatiana Mielczarski).
Em
2006, o grupo começa sua pesquisa em espaços não convencionais (o que caracterizaria
uma das principais bases de pesquisas do grupo) realizando um espetáculo dentro de um apartamento da Casa do
Estudante da UFRGS onde Daniel Colin
dirigiu “Há Vagas para Moças de Fino Trato”.
Em 2007, o Teatro Sarcáustico estreou um dos seus
projetos mais ousados: a primeira parte da trilogia intitulada “IntenCIDADES
Consumidas”, inspirada em textos do gaúcho Felipe Vieira de Galisteo. “IntenCIDADE 1ª: VOAR” foi
dirigida por Daniel Colin e apresentava-se em terraços, ao ar livre, no horário
do pôr-do-sol.
Em 2008, o Teatro Sarcáustico estreou três
diferentes espetáculos, todos com dramaturgia original criada a partir de
improvisações (o que viria a caracterizar todos os próximos trabalhos do
grupo): a peça de rua “A Noiva Quer
Casar”, de Daniel Colin, totalmente inspirado na estética
popular, cultural e artística dos anos 80; o infantil “Jogo da Memória”, também de
Daniel Colin (Troféu RBS Cultura de Melhor Espetáculo/Júri Popular, além dos Prêmios
Tibicuera de Melhor Diretor, Ator Coadjuvante - Daniel Colin, Dramaturgia e
Cenografia); e “A Vida
Sexual dos Macacos”, monólogo dirigido por Felipe Vieira de Galisteo
e protagonizado por Daniel Colin (Troféu Braskem de Melhor Ator e Prêmio
Açorianos de Melhor Dramaturgia).
Em 2009, o TEATRO
SARCÁUSTICO foi selecionado para integrar o Projeto Usina das Artes,
que prevê a ocupação do Centro Cultural Usina do Gasômetro em Porto Alegre
(projeto do qual faz parte até hoje e que nesse
ano completa 8 anos com 30 mil atividades de musica, dança, teatro,
artes plásticas e circo). Além disso, o grupo apresentou em 2009, com
financiamento do FUMPROARTE (SMC-Porto Alegre), a Mostra TEATRO SARCÁUSTICO – 5 ANOS, que executou a
realização de 44 apresentações gratuitas de 5 espetáculos de seu repertório,
além da difusão de 5 oficinas artísticas também com entrada franca.
Em outubro de 2010 o grupo estreou, com seu
primeiro financiamento - FUMPROARTE
(SMC-Porto Alegre) - no mezanino da Usina
do Gasômetro seu maior sucesso e o que o afirmou no Hall dos grandes grupos
teatrais gaúchos: “Wonderland e o
Que M. Jackson Encontrou Por lá”. Chegando a maturidade de sua
pesquisa em espaços alternativos e
dramaturgia original o Teatro Sarcáustico é hoje grupo teatral gaúcho mais
premiado dos últimos anos, recebendo por “Wonderland” os Prêmios Açorianos de Melhor Espetáculo, Direção, Figurino e
Produção, além de ter sido indicado em outras 5 categorias (Dramaturgia,
Ator Coadjuvante, Iluminação, Cenário e Trilha Sonora). Em setembro de 2011,
“Wonderland...” participou dos Festivais de Teatro Internacionais Caxias em
Cena e Porto Alegre em Cena, tendo recebido, neste último, os Prêmios Braskem de Melhor Espetáculo e
Melhor Direção, para Daniel Colin.
Em 2011 o grupo recebe do Teatro de Arena de Porto
Alegre o Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral, utilizando o financiamento
para a montagem e adaptação cênica de
contos de David Foster Wallace, um dos grandes escritores da
pós-modernidade dos Estados Unidos. “Breves
Entrevistas com Homens Hediondos” reafirma a alta qualidade das produções
do grupo após o sucesso de “Wonderland..” ao receber também o Prêmio Braskem de Melhor Espetáculo,
consagrando o Teatro Sarcáustico como bi-campeão de um dos principais prêmios
nacionais de artes cênicas.
2012 marcou a estréia de “PORTO – A Cidade como Palco de uma Anti-Diáspora”, uma série de
performances de rua realizadas nos arredores da Usina do Gasômetro. O projeto
foi financiado pelo Prêmio FUNARTE de Artes na Rua 2011 e participou do 4º
Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre (abril de 2012), bem como do
Seminário “Interstícios Cênicos – Cruzamentos entre Teatralidades e
Performatividades na Cena Contemporânea Latino-Americana”, promovido pela Tribo
de Atuadores Oi nóis Aqui Traveiz.
Em 2013, o grupo estreou três projetos: “Passaporte para o Exílio”, projeto que foi selecionado pelo Programa de Incentivo a Coletivos
Audiovisuais Criativos da Agência do Instituto Mundial para as Relações
Internacionais, em parceira com a Secretaria do Audiovisual do Ministério
da Cultura. “Passaporte...” é uma
performance transmídia que foi realizada em março na Usina do Gasômetro, com
transmissão ao vivo pela internet via streaming.
Em maio, no
Festival Palco Giratório do SESC-RS, foi a vez de “CNPJ: uma comédia totalmente ficcional”, que cumpriu uma temporada
de muito sucesso na sala 309 da Usina e foi convidado para integrar a
programação do Porto Alegre em Cena deste ano.
Ainda em 2013,
estreou em setembro o espetáculo infantil “Franky/Frankenstein:
Um Divertido Conto de Terror Sobre Amizade”, baseado no clássico livro de
Mary Shelley, com direção de Daniel Colin e dramaturgia do grupo. “Franky...” foi vencedor de 6 categorias
das 9 indicadas no Prêmio Tibicuera de
Teatro Infantil, incluindo melhor atriz para Guadalupe Casal e ator para
Ricardo Zigomático, também recebendo o prêmio de melhor espetáculo de 2014.
Em 2014 o Teatro Sarcáustico completou 10 anos de vida e para comemorar foi
realizada a Mostra 10 Anos Teatro Sarcáustico com 9 espetáculos de repertório
do grupo, 3 cursos e 2 festa alcançando uma público de aproximadamente 6.000
pessoas.
Em comemoração aos seus 10 anos de pesquisas
cênicas, o grupo Teatro Sarcáustico estreou um novo espetáculo em
2014: "VIRAL", cuja dramaturgia original foi elaborada
pelo premiado Daniel Colin.
Tomando como ponto de partida diversos
personagens e situações das obras de Chuck Palahniuk (autor do
cultuado "Clube da Luta"), a dramaturgia de "VIRAL" vai
apresentando cenas avulsas que vão, pouco a pouco, se entrecruzando na
narrativa do espetáculo. O texto é irônico, mordaz e perverso, cujas ideias -
do dramaturgo e das personagens - alastram-se e disseminam-se como vírus a
contaminar a quem as escuta.
Daniel Colin interpreta mais de 10 personagens
neste trabalho solo, com direção do próprio Colin em parceria com Denis Gosch.
As apresentações de estreia de "VIRAL" fizeram parte da Mostra Teatro Sarcáustico 10 Anos e da 2ª Mostra de Monólogos Tem Gente Teatrando de Caxias do Sul/RS. O espetáculo teve duas indicações no Prêmio Açorianos de Teatro, melhor luz e dramaturgia.
As apresentações de estreia de "VIRAL" fizeram parte da Mostra Teatro Sarcáustico 10 Anos e da 2ª Mostra de Monólogos Tem Gente Teatrando de Caxias do Sul/RS. O espetáculo teve duas indicações no Prêmio Açorianos de Teatro, melhor luz e dramaturgia.
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