terça-feira, 14 de junho de 2011

Mais comentários sobre a 2ª temporada de Wonderland


"Ontem, enfim, assisti Wonderland com o pessoal do Teatro Sarcáustico, sensacional! Três horas de puro deleite! Beijos ao Colin e ao elenco afinadíssimo!" Zé Adão Barbosa - ator, diretor, professor e um dos proprietários da Casa de Teatro (Porto Alegre/RS) (via Facebook)


"Parabéns pelo teu trabalho e pelo eletrizante espetáculo." Jaime Ratinecas - ator, produtor de elenco e terapeuta corporal (via Facebook)


"adorei, bela construção, belo trabalho, tão legal ver a coragem de concretizar... tudo de maravilhoso e longa vida..." Deborah Finocchiaro - atriz e diretora (via Facebook)


"Daniel Colin é fodão!!! Parabéns! Babei do início ao fim." Emilio Bestetti - ator (via Facebook)


"Assisti Wonderland novamente sexta (ganhei ingressos na promoção no twiter :D) e quero retificar meu apreço pelo trabalho do grupo que é um exemplo de profissionalismo e dedicação ao teatro!!! Vida longa à criatividade dos trabalhadores de Wonderland!!!! Parabéns aos Teatro Sarcáusticos, Teatro de Alta Performance!!!!!! Bejoo pra essa grande faamiliaa!!" Lara Coletti - artista plástica e cenógrafa (via Facebook)


"Wonderland... é lindo, emocionante e provocativo. E cheio de significados subjacentes o tempo todo. Pra mim é um espetáculo de terror . Um terror moral . Com pano de fundo aterrador , me lembrou aquele filme visionário O show de Truman. Uma conspiração global (deliberada ou inconsciente) contra uma criatura. Ao contrário do personagem de Jim Carrey , no caso aqui o Jackson sabia. Ou achava que sabia .
A dimensão sociológica e antropológica fundamenta historicamente o roteiro.
Inclusive , tava pensando, na saída , que a peça complementaria magnificamente o Fronteiras do Pensamento. E não é, tô louca?! A moldura social é aquela porra que vemos ali , desumana, o mainstream é sádico, e pior, é globalizado.
Amei as provocações que vão do ‘macro pro micro’. A máquina que engole e manipula tudo é salpicada com a lente microfocada nas vaidades hierarquizantes da(s) pequena(s) cidade(s). Foi impossível evitar o ‘regozijo’ nessa hora . Claramente falando, nos mijamos de rir.
E, no meio de uma aparente loucurinha debochada , é uma experiência humanizante porque nos mostra o quanto funcionamos como predadores de mitos, e de nós mesmos . Uma manipulação onipresente e a gente achando que escolhe alguma coisa. Retrata a cultura de massa como auto-destrutiva, autofágica ,onde o próprio Michael ainda tenta manter alguma integridade , conteúdo e/ou inspiração. Cena emblemática é com Sandy e Junior. O lixo do vazio está tomando conta, o consumo pelo consumo, e ele tentando ainda provocar alguma faísca autoral na mocinha sem arbítrio. O transtorno dismórfico se agravando, se materializando . O mecanismo de recompensação que nos leva à demência narcisista é dissecado , escancarado, através da ‘cobaia’ Michael Jackson . A velha e conhecida necessidade do pertencimento , de ser amado. E tudo parece ser tão complexo mas é tão primário.
O pobre menino rico. Fico me perguntando quantos tiranos não foram criados numa chocadeira assim, de desamor , de usurpação , e de valores éticos adaptáveis conforme conveniências. Mundo cão. E o que nos conforta é que tem gente que vê o que acontece, que se importa, que se indigna e que nos coloca isso tudo numa peça de teatro." Giovana de Figueiredo - atriz, diretora e produtora cultural (via Facebook)

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