Hoje, findo o 15º Porto Alegre em Cena, paro prá pensar...
Após assistir a alguns vários espetáculos - regionais, nacionais e internacionais - vou dormir com algumas coisas martelando minha cabeça:
Qual a real função do teatro hoje no mundo?
Por que a insistência em criarmos ídolos para depois venerarmos?
O teatro que eu venho fazendo é inferior aos espetáculos da programação do Festival?
Por que o teatro que eu venho fazendo não é digno de ser apresentado no Festival?
Por que não discutimos sobre o Festival; sobre seus objetivos, suas realizações, suas marcas?
Vou dormir, tentando sonhar com trabalhos lindos como "Amores Surdos" e "Os Bandidos". Tentando não esquecer de espetáculos interessantes como "Antes" e "Anticlássico".
Tentando esquecer que perdi Peter Brook e Nekrosius...
Tentando imaginar um festival menos partidário, menos puxa-saco . Um Festival que consiga trazer espetáculos inesquecíveis como vem fazendo (vide "Les Ephemères", "Hamlet", "Endstation Amerika", "Ensaio.Hamlet", "Cuentos Pequeños" dentre outros), mas que seja menos egocêntrico.
Será possível?
Um comentário:
Talvez se a "inigmática" cadeira trocar como simbolo do festival pode ser que vejamos um começo de mudança...
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