Acessem o blog do amigo Rodrigo Monteiro ( www.teatropoa.blogspot.com) e leiam a crítica que ele escreveu sobre "A Vida Sexual dos Macacos".
Muito a fudê o blog que o Rodrigo vem mantendo para dedicar-se à crítica teatral em Porto Alegre. Mas preciso confessar que os macaquinhos aqui do Sarcáustico tiveram várias dúvidas ao lerem as opiniões postadas por ele... E tá gerando até discussão no grupo!
Sendo assim, proponho um debate virtual prá você, que está lendo nosso blog agora: dá uma chegada no Blog Teatropoa, leia a crítica e dê sua opinião: ela é confusa ou não é? E a peça?! É tão confusa quanto o texto do Rodrigo?!
11 comentários:
A crítica da crítica!
Adorei!!!!!!!!!!!!
Acho que o texto do Rodrigo está mais para uma crônica do que para uma crítica. Fizemos uma oficina de crítica teatral juntos e me lembro que já havíamos falado sobre essa característica do texto dele. É bem-escrito, mas para mim não fica claro o que ele pensa sobre a peça.
Mudando de assunto: quero uma fotinho minha aqui no blog, oras! :P
Abraço,
Elisa
É verdade, Elisa, lembro do que o Kil Abreu disse na oficina. Sabe que vejo peça atrás de peça e não tive vontade de escrever, mas depois de ver a macacada sonhei com a peça e me ardeu os dedos de vontade de fazer uma critica. Vamos, Elisa? Faz a sua aí e depois a gente mostra. :D
Façam e me dêem o link!!
(e, de fato, é mais crônica! mas crônica teatral ia me deixar com cara de entrevistador de atriz socialate... rsrsrsr)
Também não entendi a do Rodrigo :P
E ainda não fui assistir Daniel! Que horror.
Pois é, Xarão, to te esperando, tche!
hehehehehe
Nossa, mas será que tá tão confusa assim???????
1 - entrar num restaurante = fazer sexo = BOM
2 - entrar na cozinha do restaurante e descobrir como a comida é feita = falar sobre sexo
1 - daniel colin = ator = bom
mas daniel colin é um elemento da peça.
2 - o porquinho é uma coisa nas fotos do mauro holanda. luz, cor e talz são outras coisas.
1 - estrutura narrativa é outro elemento da peça. me fixo nessa parte no final do texto.
2 palestra = aula
partes da palestra (felipe em...) períodos de uma aula... (portugues, matemática...)
1 narrativa é uma coisa carismática. todo mundo gosta de uma boa história. = recreio é uma coisa que todo aluno gosta. narrativa = recreio
2 professora assistindo o recreio = narrativa com um olhar crítico. daniel conta uma história, mas no meio dela conversa com o público.
1 vai e vem = historinha e palestra, historinha e palestra...
2 em londres = história legal que dura bem mais que as outras (reunião dançante, compra de bermuda, etc...)
1 tio dos doces = cara que deixa o recreio legal = coisa que a gente lembra quando está na aula = quando felipe disserta sobre sexo depois de contar a história legal de londres, a gente fica querendo que a história continue, ou recomeça. falar sobre sexo depois de contar uma história é muito chato.
1 = ator jogado no chão na saída da peça = carinha que felipe encontrou em londres = resquício de narração = pergunta: a narração terminou???
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assim, fico me perguntando: por que quando falo algo de que não gostei no blog, as pessoas dizem que não entendem o que digo. Quando elogio, ningúem reclama do meu jeito de escrever.
Escrevo de um jeito como se escresse crônica. Há muitas metáforas, mas nenhuma delas é tão difícil de entender assim. É só tentar, afinal de contas, como platéia, eu me esforço pra entender o que é dito em cena.
Análise crítica clara e tradicional é feita pelo hohfeldt que tem o meu respeito. Não vou me igualar a ele que, com toda a sua formação e experiência, está a anos luz na minha frente. Ele fala claro e sem metáforas. Ele faz uma crítica do jeito tradicional.
Meu objetivo está sendo alcançado quando ouço de pessoas que leram o blog, e 340 acessos em menos de um mês não é coisa pouca, e falam que ficaram com vontade de ver a peça. O blog é pra isso: para estimular a ida ao teatro. Sinceramente, acho qeu análises de espetáculos são chatas de ler. Meu texto dos "macacos" ficou muito chato porque ficou muito longo. Helena disse isso. Mas já tem 10 textos lá. Acho que os outros 9 não estão assim.
Mas vou me esforçar ao maximo, prometo, para não ter que ficar explicando o texto. É a segunda vez que isso acontece no meu blog. Havendo uma terceira, por favor, me avisem!! Mas tomara que não tenha.
Pois é, Rodrigo, todo mundo concorda que coisas que precisam de manual prá entendermos é um saco! Seja teatro, música, artes plásticas, literatura... Acaba virando punheta do artista! E na boa: eu particualrmente não acho que uma crítica é uma obra artística! A crítica precisa estar vinculada a alguma outra coisa (no caso, a real obra de arte) prá existir. A impressão que me passa é que queres fazer com que a tua crítica seja um produto artístico, que ela tenha uma linguagem própria etc. Acho a idéia ótima, mas não se pode esquecer que ela está vinculada sim ao algo maior do que ela. É uma coadjuvante.
"...mas não se pode esquecer que ela está vinculada sim ao algo maior do que ela. É uma coadjuvante."
A crítica está tão vinculada à peça quanto a palavra peça à peça em si. A peça real é um referente. Como muitos outros de que dispõe o autor.
Você pode não ter assistido à peça, mas se interesserá pelo texto. E poderá ler o texto sem ver a peça, se quiser, embora eu me esforce para estimular a ida ao teatro.
Tu usas o conceito tradicional de crítica para olhar para a minha. Tens todo o direito de fazer isso. Mas alerto que essa, de fato, nunca foi minha proposta, desde o primeiro texto.
Abraços e obrigado pela discussão. Sempre é bom!!
Uso o conceito que tu mesmo usa, Rodrigo. Apesar de algumas vezes tu chamá-la de crônica; em outras de crítica... Seria uma "crônica-crítica"?! Se eu chamasse "A Vida Sexual dos Macacos" de ópera, o que tu esperaria encontrar na sala 302?!
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Aproveito e reforço o que disse no próprio post: acho ótimo que estejas criando um espaço para a divulgação dos espetáculos gaúchos; poucas pessoas o fazem. Parabéns!
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