segunda-feira, 16 de abril de 2012

Homenagem a Zé da Terreira hoje! 16 de abril as 18h no RENASCENCA dentro do IV Festival de Teatro de Rua de POA


Foto: Jessica Hiroko
O que: Homenagem a Zé da Terreira (morador da Casa do Artista Riograndense)
Quando: segunda-feira, 16 de abril às 18h
Onde: 
Teatro RENASCENÇA (Av. Érico Veríssimo, 307)
Por que: Atitude do IV Festival de Teatro de Rua de POA

José Carlos Peixoto, Zézão ou Zé da Terreira, personalidade do meio cultural de Porto Alegre, cantor e ator, nasceu em Rio Grande, em 1945. Chegou à cidade de navio, quando tinha 17 anos. Em 1969, estudou no Departamento de Artes Dramáticas da UFRGS (DAD). Foi para o Rio de Janeiro em 1970, conviveu com o grupo Tá na Rua. Participou como cantor no Festival Universitário de Música Brasileira. Recebeu prêmios e um convite para integrar o elenco da primeira montagem brasileira da ópera-rock Hair. Em 1984, de volta a Porto Alegre, trabalhou no Ói Nóis Aqui Traveiz e no grupo teatral Oficina Perna de Pau. Em 2000, recebeu da Câmara Municipal de Porto Alegre o Prêmio Qorpo Santo pelos inúmeros serviços prestados à cultura local. E em 2009 o prêmio do Iphan, Personagens do Centro de POA. Em 2002, lança o CD "Quem Tem Boca é Pra Cantar". Montou os shows Césio 137, na Terreira da Tribo, Tiro ao Álvaro, com músicas de Adoniran Barbosa, e África-Brasil, com apresentações ao ar-livre. Participou, como cantor/ator nas peças "Jacobina, Balada para um Cristo Mulher" e "A Exceção e a Regra", de Bertold Brecht – nesta, encenada pelo Ói Nóis Aqui Traveiz, onde participou também como compositor, ao lado de Johann Alex de Souza e Mário Falcão, musicando as letras do dramaturgo alemão. Atualmente Zé colabora com participações e como referência para vários grupos de teatro de rua que vêem nele uma síntese destes vários aspectos da constituição do Teatro de Rua.


Seguido da palestra com Hamir Haddad das 19h às 21h
PALESTRA: "Arte  Pública" - Com Amir Haddad
As políticas públicas todas são feitas para as Artes Privadas. No entanto existe um sentimento publico de produção artística, que é anterior ao conceito de arte privada conforme nós a conhecemos. A este movimento podemos chamar de "Arte Pública", um conceito ainda muito novo e ao mesmo tempo muito antigo. Uma arte que se faz e se produz para todos, sem distinção de classe ou nenhuma outra forma de discriminação, podendo ocupar todo e qualquer espaço, e com plena função social. O livre exercício da atividade artística como Arte Pública, tem seus reflexos e conseqüências imediatas na vida pública, independente de teatros fechados, galeria, exposições e mesmo museus, que são espaços públicos para a contemplação e fruição de obras de artes. Seu lugar é o espaço aberto, as ruas e as praças. Se dirige a todos, não escolhe nem seleciona seu público e traz benefícios imediatos para a vida social e o convívio urbano.
Amir Haddad com José Celso Martinez Corrêa, Renato Borghi e outros criou em 1958 o Teatro Oficina — ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, Amir dirigiu Candida, de George Bernard Shaw; atuou em A Ponte, de Carlos Queiróz Telles, e em Vento Forte para Papagaio Subir, de José Celso Martinez Corrêa (1958). Em 1959, dirigiu A Incubadeira e ganhou prêmio de melhor direção. Deixou o Oficina em 1960. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro para assumir a direção do Teatro da Universidade Católica do Rio. Fundou, em 1980, os grupos "A Comunidade" (vencedor do Prêmio Molière pelo espetáculo A Construção) e o "Tá na Rua". Amir não deixou de realizar projetos mais convencionais como O Mercador de Veneza, de Shakespeare (com Maria Padilha e Pedro Paulo Rangel) e os shows de Ney Matogrosso e Beto Guedes. Com microfone na mão, Amir coordena uma trupe de atores pelas ruas e praças.

Página do IV Festival de Teatro de Rua de POA de 8 a 17 de abril - http://ftrpa.com.br

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